LIVRETO CELEBRATIVO

TERÇA-FEIRA DA 17ª SEMANA DO TEMPO COMUM - MEMÓRIA DOS SANTOS MARTA, MARIA E LÁZARO

29.07.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Lc 10, 38)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Jesus entrou num povoado e uma mulher chamada Marta o acolheu em sua casa. 

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Todos:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.
 
Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:


ORAÇÃO COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Ó Deus, vosso Filho chamou Lázaro do sepulcro à vida e quis hospedar-se na casa de Marta; concedei-nos que, servindo fielmente a Cristo em nossos irmãos, mereçamos com Maria ser nutridos pela meditação da Palavra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(1Jo 4, 7-16)

Leitor: Leitura da Primeira Carta De São João

Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 33(34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11 (R. 2a ou 9a)

℟. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo!


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.


— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. ℟.


— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. ℟.


— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! ℟.


— Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada. ℟.




ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
 (Jo 8, 12) 

ALELUIA, ALELUIA! 

Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida.

ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Jo 11, 19-27)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele to concederá”. Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”. Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Senhor, ao proclamar-vos admirável nos Santos Marta, Maria e Lázaro, nós vos pedimos humildemente: assim como vos agradou a sua generosa hospitalidade, também vos agrade o serviço do nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO DOS SANTOS
(A Glória dos Santos)

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Na assembleia dos Santos, vós sois glorificado, e, coroando os seus méritos, exaltais os vossos próprios dons. Com sua vida nos dais um exemplo, em sua comunhão, um laço de amor fraterno e, por sua intercessão, um auxílio. Assim, confirmados por tão grandes testemunhas, corremos vitoriosos para o combate que nos é proposto, a fim de alcançarmos com eles a imperecível coroa da glória, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, com os Anjos e Arcanjos e a imensa assembleia dos Santos, entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendoa uma só voz:

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo 
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. Jo 11, 27)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Marta disse a Jesus: Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo, que vieste a este mundo. 

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, a comunhão do Corpo e Sangue do vosso Filho nos afaste de todas as coisas que passam para que, a exemplo dos Santos Marta, Maria e Lázaro, cresçamos no sincero amor por vós aqui na terra e nos alegremos eternamente no céu, contemplando a vossa face. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO ANO JUBILAR
Por ocasião do Jubileu da Santa Sé do Minecraft

Pres.: SENHOR DEUS, fonte de vida e renovação, com gratidão Vos louvamos pelos cinco anos de nossa comunidade, um tempo marcado pela Vossa graça e pela missão de construir pontes de fé. Sob o tema "A ESPERANÇA QUE RENOVA", renovai em nós o ardor missionário para sermos testemunhas vivas de Vossa presença, nos caminhos digitais e nas realidades que nos cercam. Concedei-nos a sabedoria para edificar um mundo onde a fé seja alicerce, a esperança seja luz, e a caridade seja nossa inspiração. Santíssima Virgem Maria, nossa guia e modelo, ensinai-nos a ser servidores fiéis, e que cada caminho construído em nossa jornada seja um sinal do Vosso Reino de amor e paz. POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO, a quem confiamos este Jubileu, na unidade do Espírito Santo. Amém.  
℟.: Amém.

Estando o povo sentado, o sacerdote celebrante ou outro ministro ordenado, lê a bula Pontíficia, da convocação do mês Vocacional de 2025. A leitura da bula é obrigatório.

BULA PONTÍFICIA
“VOCATIO SPEI”

GREGORIUS, EPISCOPUS
SERVVS SERVORVM DEI

AD PERPETVAM REI MEMORIAM

BULA PONTÍFICIA
“VOCATIO SPEI”
DE CONVOCAÇÃO DO MÊS VOCACIONAL 2025

A todos os vocacionados e vocacionadas do Senhor, saudações e bençãos apostólicas. 

PROÊMIO

No transcurso deste ano de singular graça, em que a Igreja, guiada pelo Espírito do Senhor Ressuscitado, celebra com júbilo a proximidade do Reino e a certeza da promessa, elevamos ao Céu nossa mais sincera ação de graças. Por disposição da Divina Providência, estamos imersos em um tempo fecundo, um Ano Jubilar da Esperança, no qual a Esposa de Cristo é chamada a recordar com firmeza que sua missão no mundo só tem sentido se alicerçada na esperança que não decepciona, porque provém do amor derramado nos corações pelo Espírito Santo (cf. Rm 5,5).

Unido a esse tempo de renovação espiritual e pastoral em toda a Igreja, também a nossa amada Igreja em Minecraft, por desígnio de Deus, atinge com alegria o quinquênio de sua instituição. Cinco anos se passaram desde que, sobre este território eclesial, foram lançadas as pedras vivas que sustentam uma fé enraizada, uma liturgia fiel, e uma comunhão que ultrapassa os muros do mundo visível. O Senhor tem olhado com benevolência para esta porção de sua Igreja, e seus frutos, ainda que plantados em terreno digital, são colhidos em corações humanos, fecundados pela graça.

Neste contexto de duplo jubileu, julgamos oportuno e necessário consagrar o mês de agosto como tempo solene de escuta, discernimento e resposta ao chamado de Deus. A tradição viva da Igreja já reconhece neste mês um tempo dedicado às vocações, e queremos agora, com a autoridade do ministério petrino, reavivar este tempo com o brilho próprio do jubileu, para que seja ocasião de renovação profunda das consciências e amadurecimento da fé de todos os chamados.

A vocação, em sua essência mais pura, é o gesto amoroso de Deus que, desde antes da fundação do mundo, pensou e chamou cada homem e mulher à existência. Chamados à vida, chamados à fé, chamados à missão, chamados à eternidade. Não há vocação sem esperança, pois quem chama é fiel, e quem escuta é sustentado pela promessa. Neste ano santo, a Igreja não caminha como quem tateia no escuro, mas como quem avança com os olhos fixos naquele que é a origem e o fim de toda vocação: Cristo, o Bom Pastor.

É pois com a força desse duplo jubileu — tempo de memória, de reconciliação e de envio — que CONVOCAMOS, por esta bula, todo o Povo de Deus na Igreja do Minecraft a viver, com fé e ardor, o Mês Vocacional que agora se inicia. Nele, queremos contemplar de novo a beleza do chamado divino, renovar o compromisso daqueles que já deram sua resposta e lançar, com ousadia evangélica, a semente da vocação nos corações jovens, atentos à voz do Senhor.

Como outrora nas margens do lago, Cristo continua a passar entre nós. Não grita, não impõe. Chama. Chama com a mansidão de quem ama, com a esperança de quem confia. E a esperança, sim, não decepciona. Se a vocação é o chamado, a esperança é a estrada. Caminhemos, pois, como peregrinos que sabem para onde vão, porque conhecem Aquele que os chama pelo nome.

CAPÍTULO I
Da vocação como graça interior e maturidade espiritual no tempo presente

Se em cada tempo a Igreja contempla os sinais de Deus na história, é porque aprendeu com o seu Senhor a ler, nos acontecimentos do mundo, os traços de Sua providência amorosa. Neste tempo jubilar, em que nos é dada a graça de recomeçar, desejamos recordar ao Povo de Deus que a vocação não é apenas um caminho, mas também um mistério espiritual, no qual a liberdade do homem encontra-se com o desejo eterno do coração de Deus.

A vocação é dom, e como todo dom, não nasce da pretensão humana nem da busca por méritos, mas do amor gratuito do Pai. Ele chama porque ama. E aquele que é chamado não responde por obrigação, mas por correspondência: “Fala, Senhor, o teu servo escuta” (1Sm 3,10). Ouvir o chamado é já participar de uma intimidade. É ser conduzido, lentamente, por entre as dobras da alma, ao centro da vontade divina.

Contudo, o chamado de Deus não se impõe à fragilidade humana sem antes purificá-la, iluminá-la, e elevá-la. Eis por que a vocação sempre exigirá maturidade espiritual: maturidade para discernir, maturidade para esperar, maturidade para renunciar, maturidade para amar. No tempo da superficialidade, somos chamados a mergulhar. No tempo do ruído, a escutar. No tempo da pressa, a perseverar.

A vocação, portanto, é caminho de transformação interior. É no silêncio da oração, na escuta da Palavra, na vida sacramental e no serviço cotidiano que o chamado se revela plenamente. Quem vive a própria vocação com autenticidade não apenas realiza-se humanamente, mas transfigura-se espiritualmente, tornando-se sinal visível da ação invisível de Deus.

Neste mês vocacional, iluminado pelo jubileu, queremos clamar ao Espírito Santo que suscite almas amadurecidas na fé, capazes de abraçar com liberdade o Evangelho e de consagrar sua vida, seja no ministério ordenado, na vida consagrada, no matrimônio cristão ou na oferta virginal e generosa no mundo. A Igreja precisa de corações fortes, de consciências purificadas, de juventudes inquietas pelo bem. Que este mês seja escola de escuta e de resposta, laboratório do espírito e forja do caráter cristão.

Não podemos esquecer, sobretudo, que toda vocação verdadeira brota do seio da Igreja. Ninguém se chama a si mesmo. Ninguém se envia por conta própria. É a comunidade dos fiéis — corpo místico de Cristo — que acolhe, discerne, forma e envia. Por isso, é necessário que todas as paróquias, comunidades, grupos eclesiais, mosteiros e famílias façam-se, neste mês, espaços vivos de vocação, onde os jovens possam escutar, dialogar, encontrar testemunhos e descobrir, no rosto dos santos e dos simples, o caminho por onde o Senhor os chama.

CAPÍTULO II
Da vocação como sinal de esperança para a Igreja e para o mundo

A vocação não é apenas um caminho pessoal de santificação; ela é também um sinal público da esperança cristã. Todo aquele que responde ao chamado de Deus torna-se testemunha viva de que o futuro pertence ao Senhor. Em um mundo frequentemente ferido pela incerteza, pelo medo e pelo desencanto, os vocacionados são profecia viva de que há sentido, há direção, há promessa.

A Igreja, Mãe e Mestra, caminha na história sustentada não por cálculos humanos, mas pela fidelidade do Deus que chama em todas as gerações. E é por meio dos vocacionados — jovens que consagram sua juventude, homens e mulheres que entregam sua liberdade, famílias que edificam a fé no lar, sacerdotes que ofertam sua vida ao altar, consagrados que abraçam o invisível — que a esperança se torna visível. Eles são faróis que iluminam o caminho da humanidade e recordam ao mundo que viver por Deus é possível, e viver para os outros é necessário.

Neste tempo jubilar, em que os olhos da Igreja se voltam mais intensamente para a esperança, compreendemos que a vocação é o rosto visível dessa esperança. Ninguém responde ao chamado de Deus por desespero, mas por confiança. Ninguém persevera por acaso, mas por graça. Por isso, ao contemplarmos as diversas formas de vocação, enxergamos nelas não um peso a suportar, mas uma promessa a cumprir: a de que o mundo pode ser transformado pela fidelidade de poucos que dizem “sim” com toda a alma.

A vocação, quando vivida em sua plenitude, torna-se fermento no coração do mundo. O jovem que escuta o chamado à vida sacerdotal e decide entregar-se ao povo de Deus torna-se sinal de que a eternidade ainda tem valor. A moça que consagra sua virgindade por amor a Cristo manifesta, com sua vida escondida, que o céu é real. O casal que une sua vida em aliança sacramental proclama ao mundo que o amor é possível e fecundo. O missionário, o monge, o catequista, o médico cristão, o trabalhador humilde, o estudante santo — todos, quando movidos por sua vocação, são resposta à pergunta mais profunda do coração humano: “há algo por que viver?”

E a resposta que brota, como fonte clara, é sempre a mesma: sim, há Alguém por quem viver, e esse Alguém chama por mim.

Por isso, ao celebrarmos este mês vocacional em espírito de júbilo e esperança, exortamos todo o Povo de Deus a acolher com renovado fervor a beleza de sua vocação particular, e a tornar-se, pela oração e pelo testemunho, promotor de novas vocações. Pois o chamado de Deus, ainda que pessoal, nunca é solitário: nasce na Igreja e para a Igreja, e nela encontra sua morada.

CAPÍTULO III
Do cuidado da Igreja pelas vocações e da solene convocação do mês vocacional

A missão da Igreja, enquanto Mãe, é guardar com zelo os dons que o Espírito suscita entre os filhos de Deus. Entre tais dons, nenhum há mais precioso e mais exigente do que o chamado que o Altíssimo dirige a cada alma, convidando-a a tomar parte em Sua obra. A vocação é semente divina lançada nos sulcos da liberdade humana, e a Igreja — esposa fiel e mestra prudente — é o campo onde essa semente deve ser acolhida, protegida e cultivada.

Cuidar das vocações é, portanto, parte essencial da missão evangelizadora da Igreja. Ela não pode calar diante dos apelos do Espírito, nem negligenciar aqueles que, por vezes timidamente, acenam com inquietações profundas. A Igreja deve ser presença discreta, mas constante; palavra firme, mas cheia de ternura; comunidade orante e maternal que acompanha, ilumina e envia.

É necessário, pois, que nossas comunidades locais — paróquias, capelas, seminários, mosteiros, casas religiosas, movimentos, grupos de jovens, catequeses e famílias — redescubram, neste tempo jubilar, seu papel insubstituível no cultivo das vocações. Que não se deixem vencer pelo cansaço, nem pelo desânimo das estatísticas, mas creiam que o Senhor continua a chamar, como sempre o fez, e que as vocações florescem onde há testemunho, oração e confiança.

A experiência jubilar que vivemos, ao celebrar o quinto aniversário da Igreja em Minecraft e o Ano da Esperança, clama por um gesto concreto de conversão pastoral: fazer de todo o mês de agosto um tempo de intercessão intensa, de escuta fraterna e de ardor missionário, para que os corações dos fiéis, sobretudo dos jovens, sejam tocados pela graça do chamado e iluminados pelo exemplo dos que já caminham nesta estrada.

Por isso, por meio desta Bula Apostólica, nós, em comunhão com os pastores, religiosos e fiéis de toda esta Santa Sé, CONVOCAMOS com solenidade o Mês Vocacional, a ser vivido com espírito jubilar em todo o território eclesial que nos foi confiado. Determinamos que tal mês se abra com celebrações solenes nas catedrais e paróquias, com destaque à pregação sobre o chamado universal à santidade e às vocações específicas na Igreja, e que se prolongue em iniciativas concretas de oração, missão e discernimento.

Este mês será vivido sob o tema: Chamados para reacender a esperança” e como lema: Reacender a esperança, seguir a Cristosinalizando que a vocação não é apenas um dom pessoal, mas uma lâmpada acesa no meio da noite do mundo, um farol de esperança que aponta para Cristo, nosso único Senhor.

Exortamos, com paternal insistência, que cada batizado se sinta, neste tempo, responsável por despertar e sustentar vocações com sua oração, seu testemunho, sua generosidade e sua fidelidade cotidiana. Pois a messe continua grande, e o Senhor continua a confiar à sua Igreja a missão de semear, de esperar e de colher.

CONCLUSÃO

Elevando nossos olhos à Rainha do Céu, Maria Santíssima, Virgem da Escuta e Mãe da Vocação, depositamos sob seu olhar materno o caminho de cada chamado que o Senhor suscita na Igreja. A ela, que respondeu com fé total ao anúncio do Anjo e permaneceu fiel até a cruz, confiamos todos os corações inquietos, todos os jovens em discernimento, todos os que caminham na consagração, e todos aqueles que, em silêncio, escutam os sussurros da graça.

Invocamos também, com filial devoção, a intercessão de São José, guardião dos mistérios divinos, exemplo de obediência discreta e firme; de São João Maria Vianney, patrono do clero; de Santa Teresinha do Menino Jesus, flor do Carmelo e protetora dos missionários; de São João Paulo II, apóstolo das vocações; e de tantos outros santos e santas que, com sua vida entregue, iluminaram os caminhos de milhares com o perfume da santidade.

Que suas preces sustentem os fracos, fortaleçam os decididos e inspirem os que ainda buscam.

Confiantes na misericórdia do Senhor e na ação silenciosa do Espírito, proclamamos este mês como tempo de graça para toda a Igreja. Que ele seja vivido com reverência, com ardor e com esperança. Que dele surjam frutos santos, vocações autênticas e vidas entregues ao Reino. E que, pela intercessão dos santos, a Igreja em Minecraft continue a ser, por muitos anos, terra fecunda onde o chamado de Deus encontra sempre ouvidos dispostos e corações ardentes.


Dado e Passado em Roma, no vigésimo quarto dia do mês de julho do ano Jubilar de 2025, primeiro de nosso pontificado. Jubileu dos 5 anos de fundação da Igreja em Minecraft.

 Gregorivs Pp. V
Pontifex Maximvs


RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL 

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.