NOSSA SENHORA DAS DORES, MEMÓRIA
Após um momento de silêncio:
7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
ao final acrescenta:
℟. Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente. Porque sois justo, defendei-me e libertai-me; apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! ℟.
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me! ℟.
— Retirai-me desta rede traiçoeira, porque sois o meu refúgio protetor! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! ℟.
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! ℟.
— Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! Para aqueles que em vós se refugiam, mostrando, assim, o vosso amor perante os homens. ℟.
SEQUÊNCIA
junto da cruz, lacrimosa,
via Jesus que pendia.
No coração transpassado
sentia o gládio enterrado
de uma cruel profecia.
Mãe entre todas bendita,
do Filho único aflita,
a imensa dor assistia.
E, suspirando, chorava,
e da cruz não se afastava,
ao ver que o Filho morria.
Pobre mãe tão desolada,
ao vê-la assim transpassada,
quem de dor não choraria?
Quem na terra há que resista,
se a mãe assim se contrista
ante uma tal agonia?
Para salvar sua gente,
eis que seu Filho inocente
suor e sangue vertia.
Na cruz por seu Pai chamando,
vai a cabeça inclinando,
enquanto escurece o dia.
Faze, ó Mãe, fonte de amor,
que eu sinta em mim tua dor,
para contigo chorar.
Faze arder meu coração,
partilhar tua paixão
e teu Jesus consolar.
[Ó Santa Mãe, por favor,
faze que as chagas do amor
em mim se venham gravar.
O que Jesus padeceu
venha a sofrer também eu,
causa de tanto penar.
Ó dá-me, enquanto viver,
com Jesus Cristo sofrer,
contigo sempre chorar!
Quero ficar junto à cruz,
velar contigo a Jesus,
e o teu pranto enxugar.
Virgem Mãe tão Santa e pura,
vendo eu a tua amargura,
possa contigo chorar.
Que do Cristo eu traga a morte,
sua paixão me conforte,
sua cruz possa abraçar!
Em sangue as chagas me lavem
e no meu peito se gravem,
para não mais se apagar.
No julgamento consegue
que às chamas não seja entregue
quem soube em ti se abrigar.
Que a Santa cruz me proteja,
que eu vença a dura peleja,
possa do mal triunfar!
Vindo, ó Jesus, minha hora,
por essas dores de agora,
no céu mereça um lugar.]
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Ass.: Amém.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
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