LIVRETO CELEBRATIVO
SEXTA-FEIRA DA II SEMANA DA PÁSCOA

21.04.2023

CANTO DE ENTRADA

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

SAUDAÇÃO
 
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres:  A graça e a paz de Deus, nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor.

4. Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, servo de Deus, que libertastes a nossa vida, tende piedade de nós!
Ass: Senhor, tende piedade de nós!

Pres: Cristo, nosso irmão, que conheceis nossa fraqueza, tende piedade de nós!
Ass: Cristo, tende piedade de nós!

Pres: Senhor, Filho de Deus, que vos tornastes obediente, tende piedade de nós!
Ass: Senhor, tende piedade de nós!

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém. 


ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Concedei, ó Deus, aos vossos servos e servas a graça da ressurreição pois quisestes que o vosso Filho sofresse por nós o sacrifício da cruz para nos libertar do poder do inimigo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(At 5, 34-42)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, um fariseu, chamado Gamaliel, levantou-se no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante.

35Depois disse: “Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou.

37Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será destruído. 39Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!” E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel.

40Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. 42E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de Jesus Cristo.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 26)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

℟. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.


— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? ℟.

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. ℟.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se o Aleluia.
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA!

O HOMEM NÃO VIVE SOMENTE DE PÃO,
MAS DE TODA PALAVRA DA BOCA DE DEUS.

ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA! ALELUIA, ALELUIA!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Jo 6, 1-15)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.

5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.

8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.

11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”

13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres: Irmãos e irmãs em Cristo: Neste tempo santíssimo que o Senhor fez, em que o Espírito nos torna homens novos, oremos ao Pai, para que a alegria da Páscoa se estenda ao mundo inteiro, dizendo, com fé:
Ass: Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

Leitor: Pela Igreja católica e apostólica, para que se alegre santamente nesta Páscoa e proclame que o Senhor ressuscitou, oremos.
Ass: Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

Leitor: Por todos os que foram batizados, para que aspirem às realidades do alto e deem graças pelo seu novo nascimento, oremos.
Ass: Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

Leitor: Pela humanidade inteira, para que acolha a Boa Nova e a Aliança que Deus lhe oferece em Cristo ressuscitado, oremos.
Ass: Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

Leitor: Pelas famílias cristãs, para que o Cordeiro pascal, que é a nossa vida, as alimente com o seu Corpo e o seu Sangue, oremos.
Ass: Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

Leitor: Pela nossa comunidade, para que cresça no amor a Jesus Cristo e dê testemunho da sua Ressurreição, oremos.
Ass: Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

Pres: Deus santo, Deus da vida, Deus salvador, que na Ressurreição do vosso Filho destes ao mundo a vitória sobre a morte, fazei-nos viver ressuscitados com Ele, deixando-nos conduzir pelo seu Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto o diácono colocam no altar o corporal com a ambula com as reservas eucarísticas guardas no sacrário.

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o diácono diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
diácono abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O diácono prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

diácono une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O diácono, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
diácono une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O diácono, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o diácono saúda o diácono ou o ministro.

133. diácono faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o diácono comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

138. Terminada a comunhão, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o diácono reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. diácono pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o diácono diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o diácono, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o diácono diz a oração:
Guardai, ó Deus, no vosso constante amor, aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BENÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:

Diác: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Diác: Deus, que pela ressurreição do seu Filho único vos deu a graça da redenção e vos adotou como filhos e filhas, vos conceda a alegria de sua bênção.
Ass: Amém.

Diác: Aquele que, por sua morte, vos deu a eterna liberdade, vos conceda, por sua graça, a herança eterna.
Ass: Amém.

Diác: E, vivendo agora retamente, possais no céu unir-vos a Deus, para o qual, pela fé, já ressuscitastes no batismo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Diác: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

Ass: Amém. 

Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

Ass: Graças à Deus.