LIVRETO CELEBRATIVO

  SÁBADO DA V SEMANA DO TEMPO DA QUARESMA 

01.04.2023

CANTO DE ENTRADA

1. Reunido o povo, o diácono dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

SAUDAÇÃO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o diácono diz:
Diác: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O diácono, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Diác: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O diácono convida os fiéis à penitência.
Diác: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Diác: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Diác: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Diác: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição diaconal:
Diác: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, vós sempre cuidais da salvação dos homens e, nesta quaresma, nos alegrais com graças mais copiosas. Considerai com bondade aqueles que escolhestes, para que a vossa proteção paterna acompanhe os que se preparam para o batismo e guarde os que já foram batizados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Ez 37, 21-28)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura da Profecia de Ezequiel 

Assim diz o Senhor Deus: “Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda parte e reconduzi-los para a sua terra.

22Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. 23Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.

24Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. 25Habitarão no país que dei ao meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre.

26Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles porei meu santuário para sempre. 27Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 28Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre”.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Jr 31, 10-13)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— ℟. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

— Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: “Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual pastor a seu rebanho!” ℟.

— Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor: ℟.

— Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra. ℟

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se a Aclamação.

℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!

℣. Lançai para bem longe toda a vossa iniquidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18, 31) ℟.

℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Jo 11, 45-56)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: 
Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “O que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”.

49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.

54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “O que vos parece? Será que ele não vem para a festa?”

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto o diácono coloca no altar o corporal com a ambula com as reservas eucarísticas guardadas no sacrário.

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o diácono diz unindo as mãos:
Diác: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O diácono abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O diácono prossegue sozinho, de braços abertos:
Diác: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O diácono une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O diácono, de braços abertos, diz em voz alta:
Diác: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O diácono une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
 
128. O diácono, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Diác: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; O diácono saúda o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o diácono parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Diác: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O diácono, de mãos unidas, reza em silêncio:
Diác: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O diácono faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Diác: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

134. O diácono, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o diácono comunga do Corpo de Cristo, faça se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

138. Terminada a comunhão, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o diácono reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

139. O diácono pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o diácono diz:
Diác: 
Oremos.
E todos, com o diácono, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o diácono abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus de majestade, nós vos suplicamos humildemente: assim como nos alimentais com o Corpo e o Sangue de Cristo, dai-nos participar da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
Por ocasião do Ano Vocacional Nacional

Pres: Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos para vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas. E continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas, dai forças para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade.
Ass: Amém.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
BENÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O diácono, abrindo os braços, saúda o povo:
Diác: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: 
Ele está no meio de nós.

O diácono abençoa o povo, dizendo:
Diác: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
143. Depois, o diácono diz ao povo, unindo as mãos:
Diác: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!