LIVRETO CELEBRATIVO

SEGUNDA-FEIRA DA VI SEMANA DO TEMPO COMUM 



13.02.2023


CANTO DE ENTRADA

1. Reunido o povo, o diácono dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

SAUDAÇÃO
 
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o diácono diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O diácono, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Senhor que encaminha nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

4. Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações.
Pres: Senhor, que viestes procurar o que estava perdido, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que viestes dar a vida em resgate de muitos, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que congregais na unidade os vossos filhos dispersos, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição diaconal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o diácono diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o diácono abrindo os braços reza a oração;

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Gn 4, 1-15.25)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis

Adão conheceu Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz Caim, e disse: “Possuí um homem com a ajuda do Senhor.” E deu em seguida à luz Abel, irmão de Caim. Abel tornou-se pastor e Caim lavrador. Passado algum tempo, ofereceu Caim frutos da terra em oblação ao Senhor. Abel, de seu lado, ofereceu dos primogênitos do seu rebanho e das gorduras dele; e o Senhor olhou com agrado para Abel e para sua oblação, mas não olhou para Caim, nem para os seus dons. Caim ficou extremamente irritado com isso, e o seu semblante tornou-se abatido. O Senhor disse-lhe: “Por que estás irado? E por que está abatido o teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te; mas, tu deverás dominá-lo.” Caim disse então a Abel, seu irmão: “Vamos ao campo.” Logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre seu irmão e matou-o. O senhor disse a Caim: “Onde está seu irmão Abel?" – Caim respondeu: “Não sei! Sou porventura eu o guarda do meu irmão?” O Senhor disse-lhe: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra. De ora em diante, serás maldito e expulso da terra, que abriu sua boca para beber de tua mão o sangue do teu irmão. Quando a cultivares, ela te negará os seus frutos. E tu serás peregrino e errante sobre a terra.” Caim disse ao Senhor: “Meu castigo é grande demais para que eu o possa suportar. Eis que me expulsais agora deste lugar, e eu devo ocultar-me longe de vossa face, tornando-me um peregrino errante sobre a terra. O primeiro que me encontrar, matar-me-á.” E o Senhor respondeu-lhe: “Não! Mas aquele que matar Caim será punido sete vezes.” O Senhor pôs em Caim um sinal, para que, se alguém o encontrasse, não o matasse. Adão conheceu outra vez sua mulher, e esta deu à luz um filho, ao qual pôs o nome de Set, dizendo: “Deus deu-me uma posteridade para substituir Abel, que Caim matou.”

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 49/50)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

℟. Imola a Deus um sacrifício de louvor!

—  Falou o Senhor Deus, chamou a terra, do sol nascente ao sol poente a convocou. Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos. ℟.

— “Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios! ℟.

— Assentado, difamavas teu irmão e ao filho de tua mãe injuriavas. Diante disso que fizeste, eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos” ℟.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia.
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mc 8, 11-13)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: 
Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com Jesus e pediram-lhe um sinal do céu, para pô-lo à prova. Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: “Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um sinal”. Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem. 

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres: Irmãos e irmãs, dirijamos ao Pai Celeste as nossas preces de filhos e filhas, dizendo:
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

1. Pelo Papa, pelos bispos, diáconos, religiosos e religiosas, para que, alimentados pelo Pão eucarístico e pelo pão da Palavra, celebrem e anunciem a fé, a unidade e o Evangelho do Cristo Senhor, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

2. Pelos Cristãos, que sempre proclamem a paz e o amor do Senhor, em suas atitudes, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

3. Para que todos os batizados sejam testemunhas de fraternidade e se empenhem na verdade e na proclamação da justiça e da caridade para com os necessitados, nós vos pedimos.
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

Pres: Acolhei e atendei, Senhor, estas nossas orações. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto o diácono coloca no altar o corporal com a ambula com as reservas eucarísticas guardadas no sacrário.

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cibório sobre o altar, o diácono diz unindo as mãos:
Pres: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
diácono abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O diácono prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
diácono une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O diácono, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
diácono une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O diácono, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.

133. O diácono faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre o cibório, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

135. Toma o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

137. Enquanto o diácono comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

138. Terminada a distribuição, o diácono se dirige ao sacrário, onde guardará novamente o cibório. 

139. Voltando-se para o altar, recolhe o corporal estendido e guarda-o.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o diácono diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o diácono, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o diácono diz a oração:
Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
BENÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O diácono, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: 
Ele está no meio de nós.

O diácono abençoa o povo, dizendo:
Pres: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
143. Depois, o diácono diz ao povo, unindo as mãos:
Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!